Estresse de Fim de Ano existe? Mito ou Verdade?

O estresse é reconhecido por um conjunto de sintomas que sinalizam que algo não está bem na saúde emocional.  Desequilibra a lida com as adversidades que surgem na vida. Irritação, tristeza, taquicardia, cansaço, dores de cabeça, sudorese, mudanças de humor, falta ou aumento de apetite, pressão alta e queda de cabelos, são os sinais mais característicos.

Uma pesquisa realizada pela ISMA-BR (Internacional Stress Management Association) mostra que o nível de estresse do brasileiro sobe, em média, 75% com a aproximação do final de ano. Os profissionais especialistas na área de Saúde Emocional sabem disso e podem colaborar, portanto, é fato. Existe sim o chamado estresse de fim de ano.

Se aos primeiros sintomas a pessoa acometida já procurar ajuda profissional, muito rapidamente obterá ganhos permanentes, pois ao ser orientada para uma nova consciência, não se permitirá mais cair na mesma armadilha.

O passar do tempo, inevitável e cada vez parecendo mais veloz, por si só já acarreta, em grande parte das pessoas, uma carga de ansiedade e, no Brasil, hemisfério sul, as estações do ano que organizam a dinâmica da vida quanto a plantios e colheitas; período de trabalho e férias, coincidem com o “meio” e o “fim” do ano, pluralizando os motivos tidos como estressantes.

Pode parecer inócuo, mas é real. Muita pressão acaba recaindo sobre um fim de ano, por aqui. Na vida empresarial, balanços contábeis e demonstrativos numéricos; na vida escolar, matrículas, entregas de trabalhos conclusivos, avaliações finais, vestibulares; na vida familiar, pressões para que se estabeleçam as regras do “amigo secreto”, a casa anfitriã para os almoços e ceias, definição do menu e de como serão cotizadas as despesas. 

Há de se somar a isso, fatores extraordinários que surgem para alguns, como conflitos, separações, desemprego, perda de entes queridos e outros, que, a qualquer tempo, chatearia, mas associado ao período tido como festivo e de “balanço” para conquistas e fracassos, parece que se potencializam.

Em outros países o calendário escolar tem outra distribuição; o mercado de trabalho também é mensurado diferentemente. A festa máxima de confraternização familiar não é natalina e sim Ação de Graças. Portanto, não há tantas preocupações, afazeres e finais de ciclos múltiplos, concentrados no mês de dezembro.

Para que o período possa ser transposto em maior equilíbrio e bem-estar, tem-se atendimentos em Saúde Integrativa, promotora da apresentação das melhores ferramentas para o favorecimento das condições clínicas, físicas e emocionais.

É preciso aceitar que metas traçadas podem ou não ser alcançadas. Importante é validar e comemorar as conquistas, valorizando os acertos.  Os desacertos não podem ser desprezados ou tidos como desastrosos. Merecem ser revistos como aprendizado.

Trocar as grandes expectativas e auto cobranças pela consciência de estar fazendo o melhor possível, pode ser um bom começo. Renovar planos sob perspectivas possíveis, calculando zonas de risco como possibilidades, não como projeção pessimista, pode favorecer como recurso cautelar.

De toda forma, não há receita pronta para o enfrentamento do período, sem estresse, mas certamente há como compreender melhor o conjunto das causas desse estresse e não permitir que o que não pode ser mudado, nos desequilibre.

O final de ano está às portas e logo também vai passar, então, olhemos para ele como sucessivos 30, 40, 50, 60 dias, que podemos construir, juntamente com um profissional da saúde emocional, a partir de hoje, um bom planejamento que contemple a antecipação de algumas tarefas, a melhor distribuição de outras, para que se obtenha confiança na possibilidade da vivência de um período sem estresse e sim, feliz.

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